Janeiro
UM NOVO ANO VELHO?
Ao iniciarmos o ano de 2004 não podemos deixar de...
Ao iniciarmos o ano de 2004 não podemos deixar de vir ao vosso encontro para, através de algumas singelas palavras, manifestar todo o nosso apreço, pelo esforço e empenhamento, com que os Prezados Leitores, bem como a esmagadora maioria dos Colegas de Profissão, têm prosseguido a árdua tarefa de procederem ao correcto tratamento contabilístico da documentação, ao preenchimento e validação das declarações fiscais, apuramento dos resultados e elaboração dos documentos de prestação de contas das entidades a quem prestam os vossos serviços, quantas e quantas vezes até com sacrifício da sua vida particular e da dos seus entes queridos, mas sentindo a satisfação de quem cumpriu o seu dever até para além do que legalmente lhes poderia ser exigido.
Por reconhecer este tremendo esforço, que não tem tido por parte das entidades intervenientes em todo o processo comercial, contabilístico e tributário, o mínimo reconhecimento, a não ser, por vezes, algumas palavras de circunstância, os Órgãos Sociais do IATOC deixam aqui expresso o reconhecimento do bom trabalho que tem sido prestado, não só pelas pessoas, como pelas entidades, ligadas à contabilidade e à fiscalidade, sem o esforço das quais a economia nacional estaria certamente muito mais debilitada.
Como, eventualmente, alguns leitores ainda se recordarão, no último editorial, dedicado ao mês de Dezembro, expressamos algum desalento e uma enorme preocupação face ao futuro próximo do desenvolvimento do País assim como da nossa profissão.
Não desejamos, no entanto, e muito sinceramente, iniciar este novo ano com uma postura de pessimismo latente, pelo que desejamos a todos os leitores um “novo” Ano Novo sem os problemas e as preocupações do ano velho que para trás ficou.
João Colaço