2008

Maio


PROFISSÃO - TRABALHO E ESTUDO
Este mês de Maio apresenta-se-nos de tal modo repleto de tantos trabalhos e estudos que somos levados, intimamente, a descrer que consigamos corresponder a tudo quanto nos é solicitado


Este mês de Maio apresenta-se-nos de tal modo repleto de tantos trabalhos e estudos que somos levados, intimamente, a descrer que consigamos corresponder a tudo quanto nos é solicitado, pelo que, também intimamente, procuramos equacionar quais as obrigações mais prementes a que não podemos, de modo algum, deixar de dar cumprimento, e quais as que, embora nos mereçam um empenhamento talvez ainda mais profundo, certamente teremos que as deixar, mesmo que a contragosto, para uma melhor oportunidade.

Estamos a referirmo-nos, em primeiro lugar, ao cumprimento das obrigações legais de que somos incumbidos pelos sujeitos passivos a quem prestamos os nossos serviços, nomeadamente em sede dos Códigos do IRC, IRS e IVA, e que desaguam praticamente todos neste mês de Maio, para além dos afazeres profissionais de cariz rotineiro.

Em segundo lugar, ao estudo que deveríamos levar a efeito sobre o novo Sistema de Normalização Contabilístico (SNC), e cuja análise e proposição de eventuais alterações tem que ser levado a efeito no prazo de 60 dias a contar de 16 de Abril p.º, p.º, data em que foi colocado em audição pública, veja-se, a propósito, tudo quanto se refere a esta matéria, aqui na nossa página, em “Informação”.

Em terceiro lugar, o que não significa, necessariamente, que seja esta a respectiva ordem de prioridade, o estudo e análise que nos devem merecer a Proposta de Estatuto, da CTOC, que foi entregue em 2002 no Ministério das Finanças e em que nos é solicitado que sejam apresentadas, até 15 do corrente mês de Maio, sugestões quanto ao seu conteúdo. Note-se que também este documento consta da nossa Página, em “Informação”.

Esperamos que os nossos Prezados Leitores compreendam que não nos vamos alongar na explicitação de todos os outros afazeres pois se enveredássemos por esse caminho estaríamos a roubar-vos um pouco do precioso e escasso tempo de que dispomos.

Este nosso desabafo tem o único intuito de tentar demonstrar que não é por laxismo que pensamos que não iremos conseguir corresponder a tudo quanto deve merecer a nossa atenção e empenhamento, mas sim por absoluta falta de disponibilidade, dados os afazeres profissionais em que todos nós estamos embrenhados, para, em tempo útil analisarmos documentos de uma magnitude e importância que irão ser, de algum modo, determinantes no modo como iremos exercer a nossa profissão no futuro.

Esperamos, apesar de tudo, que todos nós, Prezados Leitores, consigamos levar a bom porto a pesada Nau em que navegamos, e que, na nossa esteira, todos quantos se dedicam a esta profissão também o consigam, fazendo das fraquezas forças, das contrariedades incentivos e do pessimismo o mais profícuo optimismo.

João Colaço