Julho
Saber comunicar é preciso (e precioso)
...solicitamos a vossa colaboração para que nos façam chegar, através de mail, carta ou de viva voz, as críticas, os comentários, as reacções...
O tema em epígrafe pode suscitar fundamentadas dúvidas aos Prezados Leitores que eventualmente tenham a coragem e disponibilidade de tempo para nos dedicarem um pouco da sua atenção.
Este tema surgiu-nos por sentirmos, como soe dizer-se, na pele, que somos insistentemente bombardeados com um caudal de informação que acaba por nos deixar mais que aturdidos, pois por vezes ficamos, isso sim, confundidos, dado que a mesma notícia, dependendo do tratamento informativo que lhe é dado, surge-nos com diversas interpretações, algumas, mesmo, contraditórias.
Como temos utilizado esta nossa página do IATOC, e quando dizemos nossa é porque consideramos que ela é de todos nós, para transmitir informação que pensamos ser relevante para o desempenho da actividade profissional a que dedicamos a nossa vida, sentimos como que uma aguilhoada de dúvida. Será que também nós próprios padecemos do mesmo mal, isto é, estaremos nós a prestar demasiada informação e, simultaneamente, a não sermos tão claros e objectivos que acabemos por não alcançar o fim que tínhamos em vista?
É a esta dúvida que gostaríamos de ter resposta. Se os Prezados Leitores, Colegas e Amigos, sentem que o tipo de informação que vos temos vindo a transmitir é ou excessiva, ou confusa, ou incipiente, ou, ainda, contraditória, esse facto dever-se-á, então, a alguma, ou a várias falhas nossas. E essa resposta só nos pode ser dada por quem nos lê, partindo do princípio que aquilo que escrevemos merece a mínima atenção dos Leitores mais desprevenidos...
E aqui retomamos o tema em epígrafe – “saber comunicar é preciso (e precioso)”. Para que possamos ser-vos úteis teremos que saber comunicar, e se o soubermos fazer isso será, certamente, precioso, tanto para todos Vós, Prezados Leitores, com também para nós próprios, pois assim sentiremos que o nosso trabalho não é vão e que se reveste de alguma utilidade.
Para tal seria importante conhecermos se temos sabido comunicar a todos Vós, Prezados Leitores, a informação que temos vindo a considerar como mais pertinente, ou se, pelo contrário, o temos vindo a fazer de modo inábil e confuso. Pensamos que deve existir, nesta situação, como que uma espécie de diálogo, para que possamos aprofundar e melhorar a comunicação, ou seja a informação, que temos vindo a entender como vir a ser-vos útil.
É com este estado de espírito que solicitamos a vossa colaboração para que nos façam chegar, através de mail, carta ou de viva voz, as críticas, os comentários, as reacções, enfim, que merecem o tipo de informação que Vos temos remetido, para que possamos ir de encontro às necessidades reais, concretas e objectivas sem desvios ou divergências relativamente ao que é publicado, embora tenhamos que reconhecer que tal facto por vezes é extremamente difícil, dado que a própria legislação e, ou, doutrina, é, muitas das vezes, no mínimo, dúbia ou hermética.
João Colaço