Fevereiro
EXPECTATIVA
Ao escrevermos estas breves linhas, relativas ao editorial de Fevereiro de 2007, somos ...
Ao escrevermos estas breves linhas, relativas ao editorial de Fevereiro de 2007, somos assolados por inúmeras ideias e desabafos que gostaríamos de transmitir para que quem nos ler sinta que as suas dúvidas, assim como os seus receios e temores, são partilhados por, certamente, milhares de outros Colegas.
No entanto, e por estarmos, segundo cremos, prestes a sermos confrontados com uma alteração, ou, dizendo de outra forma, com uma autêntica revolução, nos normativos contabilísticos e fiscais, o que ocorrerá dentro de alguns escassos meses, e que nos apressaremos a publicitar junto de todos vós, logo que tenhamos a certeza do que irá surgir, a expectativa de tal revolução leva-nos a que efectuemos outro tipo de comentários que não aqueles que tínhamos inicialmente no pensamento.
Assim, e em lugar de virmos desabafar queixumes - e qual será o Técnico Oficial de Contas que não terá razões para tal? - vimos a terreiro afirmar a nossa capacidade de ultrapassar todos os problemas que nos surgirão com a entrada em vigor dos novos normativos, e das consequentes alterações de índole fiscal que o mesmo acarretará.
Pode o Governo estar certo que os Técnicos Oficiais de Contas saberão corresponder às novas exigências, tal como sempre o temos feito Reforma Fiscal atrás de Reforma Fiscal!
Mas esse cumprimento deixa-nos a expectativa de analisar como o Governo irá corresponder a mais este tremendo esforço que nos irá ser exigido, dado que, até agora, o reconhecimento tem sido nulo e somente se tem verificado uma sobrecarga de responsabilidades sem paralelo face a qualquer outro momento da nossa história.
É usual o nosso povo afirmar que “amor, com amor se paga”, o que significa que maior será o nosso empenhamento se verificarmos que o nosso labor é tomado na devida consideração e que deixará de existir o que é entendido, de uma forma geral, como que uma perseguição aos TOC!
Não somos miserabilistas e não gostamos que pensem em nós dessa forma. Entendemos que devemos ser olhados como entes responsáveis, orgulhosos da profissão que abraçamos, e, como sempre, preparados para responder às necessidades quer das empresas como do próprio Estado.
É por esta razão, prezados Leitores, que decidimos que é muito mais importante deixar aqui espelhada a nossa afirmação de orgulho e satisfação pelo facto de desde sempre temos cumprido os nossos deveres e obrigações e a afirmação que estamos preparados para todo e qualquer desafio que se nos apresente.
João Colaço